A previsão mais conservadora indica até 1,5 mil novos
postos de trabalhos a partir de 2016. A nova ala fica num terreno de 115 mil
metros quadrados ao lado do complexo.
“Utilizaremos 58% da área total. Por se tratar de um
espaço de mata, será preservada uma grande gleba em Boraceia (em Bertioga),
conforme exigência de contrapartida (ambiental)”, explica o gerente-geral do
empreendimento, Martinho Polillo. Os pedidos de licenças dos órgãos ambientais
foram expedidos há quatro anos, com aval expedido em 2014.
O projeto prevê a transferência do hipermercado para a
futura ala em construção. Ao término, o complexo terá mais 60 novas lojas.
Atualmente, são 220 espaços comerciais, com cinema, academia e uma unidade do
Poupatempo.
Polillo adianta que já foram confirmadas quatro âncoras:
Renner, Riachuelo, Fast Shop e Havan – esta, uma rede de departamentos ainda
inédita na Baixada Santista. “Estamos em fase contratual com outras (âncoras),
que não temos em nossa região.São do seguimento de cosmético e confecção”.
Ele explica que a construção do pavilhão faz parte da
primeira fase do plano de expansão, cuja última etapa tem previsão de término em
até três anos. O porta-voz do Litoral Plaza não fala em cifras, porém, revela
que a ampliação é custeada com capital próprio.
“Realizamos aquilo que foi traçado em nossos planos de
investimento. A população cresce, o município está em franco desenvolvimento,
assim como a região. A ampliação leva em conta a Baixada Santista da próxima
década”.
Por ano, Praia Grande recebe cerca de 12 mil novos
moradores e, segundo recente projeção da Fundação Sistema Estadual de Análises
de Dados (Seade), é o segundo município da região que mais cresceu entre 2010 e
2015 – a lista é encabeçada por Bertioga.
Em uma década, conforme estudos da Petrobras, a cidade se
tornará a mais populosa da Baixada, ultrapassando Santos (ainda a que tem mais
habitantes).
A nova ala do Litoral Plaza Shopping será erguida em um
terreno de 115 mil m2, ao lado do complexo.
Com a ampliação, o centro de lazer e compras saltará de
62 mil para 77 mil metros quadrados de área bruta locável. O cronograma prevê
cerca de 12 meses de intervenções no local, com até 1,5 mil empregos diretos.
Idêntico número é estimado a partir da operação na futura ala.
“Somos o segundo maior empregador da cidade, atrás
somente dos serviços públicos”. O shopping, que completa 17 anos, emprega 3,8
mil pessoas. “É uma minicidade. Mas não pararemos por aqui. Vamos avançar as
outras etapas (de ampliação), com ênfase ao entretenimento e lazer. A conclusão
de todo o projeto é até o final de 2018”, finaliza Polillo.
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