O Plano de Arborização de Praia Grande prevê o plantio de
55 mil árvores, em apenas cinco anos, distribuídas por toda a malha urbana do
Município, acelerando a meta que, originalmente, seria cumprida em 20 anos.
No
planejamento estão espécies diferentes de árvores que, além de trazerem
benefícios para a população, como a diminuição de temperatura e poluição sonora,
também devem privilegiar outra população nem sempre percebida por quem caminha
pelas ruas da Cidade: a de aves.
“É um refúgio indispensável às espécies remanescentes nos
centros urbanos”, comenta a bióloga da secretaria de Meio Ambiente (Sema),
Elaine dos Santos Rovati, uma das coordenadoras do projeto.
“Além da questão ornamental, privilegiamos espécies que
possuam frutos, importantes para a alimentação dessas aves. A maioria é de
espécies nativas, ou seja, já adaptadas ao nosso clima, solo e outros fatores
ambientais”. Elaine destaca, ainda, que árvores com flores também são
importantes, já que atraem insetos, também pertencentes à cadeia alimentar das
aves.
As árvores escolhidas para o plantio também traduzem a
preocupação do projeto em promover integração entre a malha urbana e o verde:
espécies de pequeno e médio porte e de enraizamento específico não interferem
na fiação elétrica ou na tubulação de água.
O Plano de Arborização prevê o plantio das seguintes
espécies: aldrago; aroeira mole; aroeira; camboatá vermelho; canafínsula;
canelinha; caroba; catuaba; chuva de ouro;
falso barbatimão; fedegoso; grandiúva; guabijú; guabiroba; ingá; ipê amarelo; ipê branco; ipê
de jardim; ipê roxo; jacarandá mimosa; jasmim manga; leiteiro; sabão de
soldado; manacá da serra; mirindiba; oiti; palmeira imperial; pata de vaca; pau
formiga; pau viola; quaresmeira; sapucaia; sapucainha; sibipiruna e tarumã.
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